A Tailândia, país do sudeste asiático, já sofreu duras críticas por conta da emissão de gases poluentes na atmosfera terrestre. Diversas foram as vezes em que a mídia divulgou notícias relatando que cidadãos de Bangcoc, capital e principal cidade do país, estavam sufocando por conta da poluição do ar na região.
Contudo, uma nova política a ser tomada como exemplo tem sido implantada no país para que se desvincule esta marca negativa e realize dessa vez um bem muito grande ao nosso planeta Terra. A Tailândia já está na fase final do desenvolvimento de um dos maiores centros flutuantes de produção de energia solar do mundo.
Este grande projeto tem quase 145 mil painéis solares instalados, que ficam presos a uma estrutura que flutua na água. Esta instalação foi feita em um local próximo a uma hidrelétrica. Isto então na verdade torna o local um centro de produção de energia hibrida, por contar tanto com a produção de energia solar como também da energia hidrelétrica. Os custos de investimentos inicias são de 27 milhões de dólares.
Meta de Médio Prazo
Após finalizar as obras, a usina de energia solar flutuante da Tailândia deve aumentar participação renovável do país asiático em incríveis 37%. Estima-se ainda que no máximo até o ano de 2036, a participação no mercado de energias renováveis aumente em proporção muito maior. Cada um dos segmentos possui cerca de 130 metros de comprimento e mais de 30 metros de largura.
As obras devem terminar ainda este ano, nos próximos meses. Mas a meta do governo tailandês não é parar por aí. A construção faz parte de um grande e audacioso projeto, que visa construir ainda mais 8 estruturas muito parecidas com esta ao longo dos próximos 16 anos.
Nova Identidade
Vale ressaltar que o país já vem mudando sua postura há algum tempo. Ele é um dos principais investidores em energia limpa desde o ano de 2016. Entrou inclusive no ranking dos 15 principais países segundo a Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) como a principal usuária de energia solar no Sudeste Asiático.