Você está antenado às últimas notícias referente ao Projeto de Lei 5829/19? Ela é mais conhecida como Marco Legal da Geração Distribuída e está tramitando na Câmara dos Deputados. Seu objetivo é instituir normas que ajudem a democratizar o acesso à energia solar ao passo que reduz a conta de luz. A proposta também prevê mais segurança jurídica para os investidores no setor.

O documento original previa que os consumidores que produzissem sua própria energia solar com potência instalada até 75 kW (microgeradores), e aqueles com potência de até 3 mil kW (minigeradores), teriam 50% de redução nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição de energia e nos encargos das concessionárias. Contudo, só seriam cobrados os valores a partir do ano de 2040, para os geradores cadastrados na Aneel até 31 de março de 2020. Esses teriam isenção das taxas até lá.

Após passar pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Defesa do Consumidor, Minas e Energia, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania em maio deste ano, a proposta passou a prever a inclusão dos custos de distribuição (Fio B) e de transmissão (Fio A) na compensação, a depender da capacidade dos sistemas.

A proposta ainda prevê:

Com as novas regras, novos investimentos devem se multiplicar, o que naturalmente gera a redução nos preços e tributos da energia elétrica no Brasil. Grandes benefícios são garantidos com estes novos movimentos, principalmente em direção a sustentabilidade e a economia, além do potencial da geração de novos empregos dentro do setor.

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