Toda grande história, tem um início. Principalmente as histórias que mudaram o mundo. A energia solar vem desenvolvendo uma verdadeira revolução no mundo. Uma solução que, acima de tudo, promove uma forma de salvar nosso planeta, uma vez que visa produzir energia limpa e sustentável que supre todas as nossas necessidades, substituindo fontes de energia que agridem o Planeta Terra, bem como as formas de vida existentes.

O pontapé inicial que originou a produção de energia solar fotovoltaica foi dado pelo físico francês Alexandre Edmond Becquerel em 1839, ano em que descobriu o efeito fotovoltaico. Mais tarde, em 1883, um inventor de Nova York chamado Charles Fritts desenvolveu a primeira célula fotovoltaica em selênio revestido de ouro. Seu invento gerava uma corrente contínua que convertia eletricidade.

Quase 25 anos depois, em 1905, Albert Einstein aprimorou este conceito de efeito elétrico: seus experimentos identificaram a emissão de elétrons interagindo com uma onda eletromagnética em uma superfície, constituindo o efeito fotoelétrico. Einstein conduziu estudos para demonstrar que raios de luz teriam capacidade de gerar energia, indo além do paradigma de que não fariam mais do que apenas percorrer um espaço através de ondas. Em 1922, seu estudo sobre o efeito fotoelétrico garantiu a Einstein um Prêmio Nobel.

Já a teoria do efeito fotovoltaico foi idealizada por outro físico alemão, Walter Schottky. O físico criou a primeira célula fotovoltaica de mono-silicio prática, o que tornou possível a utilização de painéis solares no espaço no ano de 1958. Na primeira metade da mesma década, o químico americano Calvin Fuller elaborou o processo de dopagem do silício. No mesmo ano, em 1954, Russell Shoemaker Ohl inventou a célula solar moderna.

Os painéis solares começaram a ser de fato utilizados entre o final da década de 50 e início da década de 60: no começo, anexado ao satélite lançado ao espaço Vanguard I e posteriormente em residências, estabelecimentos e até mesmo em meios de transporte, como ônibus e aviões.

No período dos anos 1990, houve uma série de evoluções: em 1992, a Universidade da Flórida desenvolveu uma célula de filme fino, com eficácia de 15,89%. Em 1994, o Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL) criou a célula que concentra 180 sóis de gálio fosforeto de índio/arsenieto de gálio, superando em 30% a eficiência de conversão. Tudo isso, culminou com o alcance de 1.000 megawatts (MW) em 1999 no mundo inteiro.

Em 2011, houve um crescimento extremamente significativo nas fábricas solares chinesas, deixando os custos de fabricação muito mais acessíveis, fazendo com que as instalações crescessem no mundo todo. Em 2012, a regulamentação da Resolução Normativa número 482 da Aneel permitiu a geração de energia renovável conectada à rede de distribuição a qualquer consumidor. Além do mais, definiu as questões do acúmulo de créditos energéticos, autorizando os critérios para a conexão à rede de sistemas de energia solar. Alguns anos depois, em 2015, a agência determinou como microgeração de energia fotovoltaica os geradores com potência de até 75 kW, enquanto geradores entre este valor e menor ou igual a 5 MW seriam considerados como minigeração. Além disso, criou modalidades para geração distribuída de energia, caracterizadas como autoconsumo remoto, empreendimentos com múltiplas unidades consumidoras (geração em condomínios) e geração compartilhada.

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