Os dias atuais obrigam cada cidadão do mundo a compreender sobre qual a importância da energia solar na vida de cada um. Isso ocorre porque o planeta Terra passa por uma necessidade de mudança quanto ao uso de seus recursos naturais, e a energia renovável é a resposta para essa emergência.

Para um melhor entendimento sobre o assunto, é importante saber que energia renovável é aquela gerada por meio das opções contidas na natureza. Ou seja, fontes inesgotáveis que não geram impacto irreversível ao meio ambiente. Assim, esses recursos naturais têm o poder de se regenerar sem a atuação do homem.

É nesse aspecto que entra o sol, capaz de fornecer eletricidade por meio de tecnologias que captam seus raios e o transformam em energia. Por consequência, a não utilização de combustíveis fósseis só tem a agregar, em termos de meio ambiente e qualidade de vida.

O sol é fonte de energia limpa e renovável.

 O que é energia solar?

Como se pode perceber, a energia solar é aquela proveniente dos raios de sol. Já é de conhecimento do brasileiro que a água é um recurso natural de suma importância no país. O motivo é simples: as hidroelétricas dependem dela para que seja gerada a eletricidade.

O mesmo se sabe sobre o vento, que produz a energia eólica por meio de sua captação pelos moinhos ou cataventos. Da mesma maneira funciona o sol, que também é capaz de fazer aparelhos elétricos e eletrônicos funcionarem sem a necessidade de se recorrer à rede de distribuição pública (concessionárias).

A energia solar é uma fonte renovável e inesgotável. Por isso, se tornou uma alternativa de ouro para a escassez hídrica, além de não emitir poluentes na atmosfera – mais um motivo nobre quanto à sua importância.

Ela pode ser utilizada por intermédio de certas tecnologias que já se tornaram populares em alguns países pelo mundo. As principais são a fotovoltaica, a heliotérmica e o aquecimento solar.

Fotovoltaica

Trata-se da opção mais completa para a captação da energia oriunda dos raios do sol. Na situação em questão, são utilizados painéis fotovoltaicos feitos de silício, que captam a energia solar e a enviam para um inversor, responsável por converter a corrente contínua em corrente alternada.

Essa eletricidade vai para o quadro de luz de uma residência, comércio, hotel, indústria ou qualquer outro local que possua o sistema. A partir daí, é distribuída para o consumo interno. Se houver excesso de energia produzida, ela será injetada na rede de distribuição pública e virará créditos junto ao fornecedor.

Mesmo em dias nublados, é possível obter um ótimo resultado do painel solar, pois eles funcionam melhor a partir da existência de luz do que em calor extremo. Um grande exemplo é a Alemanha, uma das líderes mundiais no ranking de energia solar. O país é conhecido pelo clima frio o ano todo e por invernos rigorosos, com alta incidência de neve.

Usinas solares já são realidade, inclusive no Brasil, onde centenas de milhares de painéis trabalham com o objetivo de produzir eletricidade em altas voltagens. Assim, a energia produzida é distribuída para os clientes.

A importância da energia solar passa pelo uso de painéis fotovoltaicos para a geração de eletricidade.

Heliotérmica

A tecnologia heliotérmica tem como característica gerar energia elétrica proveniente do sol de maneira indireta.

Também chamada de Concentrating Solar Power, o método utiliza diferentes configurações de espelho para concentrar a energia da luz do sol em um receptor e convertê-la em calor. O calor pode, então, ser usado para criar vapor e acionar uma turbina que produzirá energia elétrica.

A energia térmica concentrada em uma usina heliotérmica pode ser armazenada e usada para produzir eletricidade quando necessário, dia ou noite. Esse atributo faz da energia em questão uma das alternativas renováveis mais atrativas em várias regiões do mundo.

Países como Espanha e Estados Unidos a utilizam com propriedade. O norte da África, Oriente Médio e África do Sul também são regiões com forte potencial de desenvolvimento da energia heliotérmica.

Aquecimento solar

Essa é uma escolha já comum no Brasil, mas que busca o aquecimento somente da água e outros fluidos. Nesse caso, o efeito fototérmico se caracteriza pela captação da irradiação solar e conversão direta em calor.

Para que isso aconteça, há coletores (placas confeccionadas em alumínio ou cobre) que captam os raios solares e transferem o calor acumulado para um tanque térmico isolado (boiler).

A água aquecida pode ser utilizada em torneiras, chuveiros e até em piscinas. Residências e estabelecimentos comerciais são os mais beneficiados com a opção. Afinal, o chuveiro elétrico é o principal vilão da conta de luz. Alguns processos industriais também podem desfrutar da tecnologia.

O aquecimento solar depende de placas confeccionadas em alumínio ou cobre | Foto: Soluções Industriais

Qual a sua importância para o meio ambiente?

Quando se entende qual a importância da energia solar para o meio ambiente, conclui-se que sua utilização em massa já demorou muito para se tornar realidade. E um dos fatores primordiais é a preservação dos recursos naturais.

Afinal, muitas fontes geradoras de energia são poluentes, além de esgotáveis. Petróleo, gás natural e carvão são exemplos clássicos. Além do baixo impacto ambiental, a energia solar é limpa. Sua geração não depende de água para acontecer, o que significa um alívio na pressão dos recursos hídricos em escassez.

Outro fator relevante é que sua atuação não gera resíduos, muito menos emissão de dióxido de carbono e gases de efeito estufa na atmosfera. Isso influencia diretamente a qualidade de vida das pessoas, principalmente quando se pensa nas gerações futuras. Todo esse cenário segue o caminho contrário quando se usa combustíveis fósseis.

Ainda em relação ao futuro do planeta, chega-se a mais um assunto importante: a sustentabilidade, e atitudes cotidianas colaboram (e muito) com essa situação. A captação de energia solar em uma residência irá ajudar tanto o meio ambiente quanto o bolso, por conta da economia na conta de luz, bem como a valorização do imóvel.

O mesmo pensamento vale para os condomínios, onde as áreas de lazer podem se beneficiar da energia solar gerada a partir de painéis fotovoltaicos. Hotéis e pousadas, estabelecimentos comerciais, clubes, empresas, entre outros, também podem fazer sua parte em respeito ao planeta e às finanças.

A Europa e a China já estão investindo em estradas solares, nas quais a energia captada do sol serve para manter a iluminação e radares sem custo algum. A Alemanha, por sua vez, já está pronta para lançar um carro movido por esse tipo de eletricidade. Trata-se do Sion, que possui 330 módulos fotovoltaicos acoplados em sua lataria.

Vale salientar que a energia solar é importante ainda para outras situações que chegam a passar batido pelas pessoas. Basta pensar na evaporação da água a partir do calor, que gera as nuvens que condensam e se precipitam em forma de chuva. Rios e reservatórios que abastecem as hidroelétricas se beneficiam desse fenômeno.

Outra questão é o aproveitamento da força do vento pelos parques eólicos. Afinal, o vento é gerado a partir do aquecimento das massas de ar. Já a biomassa, que provém das plantas, é mais uma fonte renovável de energia que depende da energia solar, pois é esse recurso o responsável pela realização da fotossíntese.

Para finalizar, o corpo humano depende da vitamina D, cuja principal fonte de produção é a exposição solar.

Qual a importância da energia solar no Brasil?

Quando se discute sobre a importância da energia solar no Brasil, imagina-se que essa é uma saída inteligente e certeira para evitar as crises hídricas – e, dessa forma, assegurar a distribuição de eletricidade sem medo de apagões.

Para se ter uma ideia concreta, em 2015, dos 430.490 gigawatt/hora (GWh) de energia produzida vinda de fontes limpas no país, 359.746 GWh foram gerados por hidroelétricas, sendo apenas 79 GWh vindos de energia solar fotovoltaica.

Isso é muito preocupante, pois o Brasil é a nação que mais recebe irradiação solar em todo o mundo, por conta de sua posição geográfica. O Atlas Brasileiro de Energia Solar calcula que o país recebe, anualmente, mais de três mil horas de brilho do sol. Isso corresponde a uma incidência diária que pode ir de 4.500 a 6.300 Wh/m².

Para exemplificar, a Alemanha, em comparação ao Brasil, recebe cerca de 40% menos luz solar em sua região de maior potencial. No entanto, é uma potência quando se trata de exploração da energia solar no planeta.

Apesar desse cenário complexo, o Brasil tem, sim, investido na tecnologia. Segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o gigante sul-americano ficou na décima posição em 2017, entre os maiores investidores em energia solar fotovoltaica no mundo, com 0,9 GW gerados. No início de 2018, a potência total instalada para a geração de energia a partir do sol ultrapassou a marca de 1 GW.

O país está investindo também em usinas solares, instaladas em regiões estratégicas. O destaque vai para o Nordeste, onde a Bahia figura com 17 usinas. Minas Gerais, no Sudeste, conta com 15, enquanto Amazonas, no Norte, com 14. São quase cem usinas espalhadas pelo território nacional.

Usina Solar Pirapora (MG), a maior do Brasil | Foto: Solenberg

Investir em energia solar também beneficia a geração de emprego, pois as usinas costumam ser construídas em regiões menos favorecidas. Além disso, esse tipo de negócio sugere muito mais o uso de mão de obra humana, já que a produção de combustíveis fósseis usufrui de tecnologias tipicamente mecanizadas.

De carona com a geração de emprego vem o desenvolvimento econômico de uma nação, devido ao investimento em inovação tecnológica. A redução dos custos, ao se comparar às fontes poluentes, é mais um fator positivo a se destacar.

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