Tecnologia que gera energia solar no espaço para ser usada na Terra já está sendo desenvolvido. A energia solar coletada na estratosfera é convertida em energia elétrica por radiofrequência.

O Caltech (Instituto de Tecnologia da Califórnia) está realizando os testes finais e os primeiros protótipos já têm data de lançamento para o espaço. Seu lançamento na estratosfera está previsto já para o ano de 2023.

Chamado de Projeto de Energia Solar Baseado no Espaço (SSPP), teve um grande inventivo financeiro que possibilitou os avanços em suas pesquisas e o prazo de lançamento dos protótipos. Contudo, o generoso incentivo só foi anunciado no último mês de agosto.

Em 2013, Donald Bren, presidente da incorporadora Irvine Company e quem também é membro vitalício do Conselho de Curadores do Caltech, doou a quantia de US$ 100 milhões – o equivalente a R$ 525 milhões – de forma anônima, financiando grande parte do projeto.

Os protótipos lançados na atmosfera irão coletar a energia solar na estratosfera, convertendo-a em energia elétrica. Por meio de um feixe orientável sem fio por radiofrequência, a energia é devolvida à Terra.

A pesquisa estuda o modo mais eficiente de irradiar energia para a superfície terrestre, sem riscos de perder energia para as demais camadas da atmosfera que protegem a Terra e a magnetosfera.

Entendendo o Projeto de Energia Solar Baseado no Espaço (SSPP)

O SSPP tem a missão de produzir suprimento de energia limpa, renovável e acessível em escala global. Este suprimento irá abastecer a demanda de energia elétrica durante todos os dias, em todos os períodos, sem distinção de estação climática. Seu objetivo é superar os melhores painéis solares conhecidos até hoje.

A solução encontrada para isso é fazer com que o SSPP orbite nosso planeta, ficando exposto ao Sol durante a maior parte do tempo sem o filtro da atmosfera. O painel solar orbital será montado aos poucos. Uma série de demonstradores estão envolvidos no processo, por conta da verificação espacial das principais tecnologias envolvidas no esforço, nomeadamente, transferência de energia sem fio à distância, células fotovoltaicas leves e maleáveis, e estruturas espaciais flexíveis implantáveis.

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