Você sabia que a energia solar nos dias de chuva continua a ser gerada normalmente com o uso dos painéis fotovoltaicos? Isso ocorre por meio da captação da luminosidade existente, o que é possível mesmo quando o sol não está presente. Afinal, em dias nublados e chuvosos, a irradiação solar continuar a persistir.
Além da presença da claridade durante o dia, as placas fotovoltaicas são feitas de silício. Esse material semicondutor é conhecido por perder eficiência com o calor extremo e trabalhar melhor em dias com temperaturas mais amenas.
Como se pode imaginar, a geração de eletricidade nessas condições é menor que em dias ensolarados. No entanto, é capaz de abastecer regularmente o quadro de luz de um imóvel e manter o funcionamento dos aparelhos elétricos e eletrônicos.
A Alemanha, um dos líderes mundiais no ranking de geração solar, é um grande exemplo de que é possível ter uma boa produção de energia solar nos dias de chuva.
Como se sabe, a nação europeia possui temperaturas baixas o ano todo, e o sol não é presença certa no verão, como é de costume no Brasil. Além disso, seu inverno é rigoroso e com grande incidência de neve.
Assim, um país como o Brasil tem potencial de ser um grande produtor desse tipo de energia. E os dias molhados não irão atrapalhar a produção, independentemente da região.
Captação de energia solar nos dias de chuva
A seguir, conheça um pouco mais sobre as possibilidades de se garantir e armazenar energia elétrica proveniente do sol em dias chuvosos.
Captando e gerando energia elétrica
Como já citado, os painéis de silício conseguem absorver a emissão de luz e a radiação presente. Em outras palavras, as placas fotovoltaicas não funcionam de acordo com a temperatura, mas sim através da iluminação.
Outro fator a ser levado em conta é que os geradores solares estão preparados para todas as condições climáticas, o que inclui dias nevados.
Contudo, a geração de energia solar nos dias de chuva tende a ser menor se comparado aos dias de céu aberto. O que, por sinal, não é surpresa alguma. O mais importante é que a produção de energia não apresenta queda vertiginosa e não compromete a distribuição de eletricidade em um imóvel.
Em situações atípicas, as nuvens tornam a irradiação solar direta difusa. Isso pode ser percebido quando há nuvens muito carregadas e chuvas intensas que transformam o dia em noite. A grosso modo, a luz encontra dificuldade para atingir os painéis. Contudo, não se trata de uma situação que persistirá um longo período.
Energia é armazenada
A opção mais comum entre os sistemas fotovoltaicos é denominadaOn-Grid, ou seja, quando está conectado à rede elétrica. Nesse caso, a energia excedente é armazenada na rede pública e convertida em créditos para o usuário.
Em contrapartida, o sistema conhecido como Off-Grid consegue armazenar a eletricidade excedente para utilização durante a noite ou em caso de emergência.
Nessa situação, a energia gerada pelos módulos fotovoltaicos carrega um banco de baterias, que são seus dispositivos de armazenamento e que irá abastecer o local. Diante disso, não há ligação com a rede pública.
Um componente de suma importância nesse sistema é o controlador de carga, responsável por otimizar o carregamento e evitar a sobrecarga das baterias. Sua função é enviar energia para aquelas com menor nível de carga.
Projetos que dependam de uma quantidade extra de energia elétrica proveniente dos raios solares se beneficiam do sistema em questão. Assim, uma sequência de dias nublados ou chuvosos não afetarão a distribuição de eletricidade.
Para saber se existe a necessidade da utilização desse método, é relevante analisar a região quanto aos períodos de fraca incidência solar no ano. Além de calcular a quantidade de energia necessária para abastecer o ambiente nesses intervalos.
Sistema sem baterias
Com o sistema On-Grid (ou Grid-Tie), o usuário pode recorrer a qualquer momento à rede elétrica pública como um backup para abastecer suas necessidades, já que não possui baterias.
Ou seja, se a geração de energia solar nos dias de chuva ficar comprometida, o usuário não ficará às escuras. E as empresas, estabelecimentos comerciais e hotéis, por exemplo, não deixarão de atender suas respectivas demandas.
O funcionamento desse sistema consiste no envio da luz solar captada pelas placas até um inversor, que realizará a transformação da energia em corrente alternada. A energia elétrica gerada abastecerá o quadro de luz e os equipamentos da casa passarão a funcionar sem cobrança de conta por parte da rede de distribuição.
Como curiosidade, não possuir baterias e controladores de carga diminuem sensivelmente o valor do gerador. Por isso, sua comercialização é maior, pois facilita a instalação em residências por não depender de grande quantidade de energia diária.
Rede de distribuição
Por estar conectado à rede pública, o sistema On-Grid passa a ter ligação direta com a concessionária. Nesse caso, a energia excedente captada por um gerador solar pertencente a um imóvel qualquer durante o dia são enviadas para a própria concessionária. E esse expediente gera créditos ao usuário.
Quando houver necessidade de repor certa quantidade de energia elétrica, seja por falta de produção ou por consumo excessivo, basta recorrer aos créditos. Isso significa que não haverá cobrança na conta de luz devido ao uso de energia elétrica pública.
O consumo emergencial de energia elétrica pública, portanto, não afetará o bolso do portador do sistema de geração de energia solar On-Grid. Esses créditos gerados também podem ser utilizados por outras unidades consumidoras ligadas ao mesmo titular e a mesma concessionária.
E você, já sabia que todos os dias existe a incisão de raios solares sobre a Terra, mesmo quando chove? E que, por conta disso, a energia solar nos dias de chuva pode ser captada normalmente?
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