Para entender como funciona a energia solar em lugares famosos, é preciso compreender a importância da arquitetura sustentável nos dias atuais. Afinal, o mundo está de olho na necessidade de cuidar melhor do meio ambiente e preservar os recursos naturais.
Uma das alternativas voltadas à arquitetura sustentável é a utilização de painéis fotovoltaicos para geração de energia solar. Essa fonte limpa e renovável de energia é benéfica não só ao meio ambiente em si, mas também para a atmosfera, com a considerável diminuição de emissão de gases poluentes.
As finanças do usuário também se favorecem desse aspecto. Afinal, deixar de pagar a conta de eletricidade por ser capaz de produzir a própria é muito saudável para o bolso. Além disso, a possibilidade já deixou de ser um sonho para se tornar uma realidade muito próxima para qualquer cidadão ou empresa.
No caso de uma empresa, é possível perceber que os clientes mais conscientes já abrem mão de adquirir certos produtos ou serviços que não se encaixam na ideia de respeito ao meio ambiente.
Isso vale tanto para a fabricação de um item quanto pelo comportamento da própria companhia com a poluição causada em sua produção, por exemplo, além de maus tratos com a fauna e a flora.
Quando se fala em investir em energia limpa, como no caso da energia solar, fala-se em abrir mão dos combustíveis fósseis. Além de serem prejudiciais, os combustíveis fósseis não são recursos naturais renováveis, já que existem em quantidade limitada.
De encontro a esses pensamentos, estão obras arquitetônicas conhecidas e espalhadas mundo afora. Cada uma com sua peculiaridade, mas todas com os mesmos propósitos ligados à preocupação com o futuro do planeta.
Energia solar em lugares famosos
Disney
A Disney, que dispensa qualquer apresentação, é um dos grandes exemplos quanto ao uso de energia solar em lugares famosos.
A empresa possui um projeto muito claro voltado à sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. Como amostra desse projeto, há uma imensa usina fotovoltaica erguida pela companhia nos arredores do parque Animal Kingdom, na Flórida.
A usina foi construída em colaboração com a ReedyCreekImprovementDistrict e a desenvolvedora solar Origis Energy USA. O complexo, instalado em um terreno de 109 hectares, abriga 500 mil painéis solares e possui capacidade de gerar 50 megawatts. A produção visa a alimentar dois de seus quatro parques.
De acordo com o site do jornal The New York Times, a usina produz energia suficiente para abastecer 10 mil residências por ano, com redução de emissões de gases de efeito estufa de mais de 57 mil toneladas por ano. Isso equivale a remover cerca de 10 mil automóveis das estradas anualmente.
Além disso, o grupo Disney tem como meta derrubar para 50% suas emissões de CO2 nos próximos anos. Para isso, seus empreendimentos ao redor do mundo buscam seguir o mesmo caminho.
Ainda em 2016, a multinacional havia inaugurado uma outra usina que possui o formato da cabeça de seu personagem mais icônico, o Mickey. A instalação solar fica próxima ao Epcot e conta com 48 mil placas fotovoltaicas que geram 5 megawatts. O suficiente para abastecer mil residências.
A gigante do setor tecnológico está prestes a fechar um negócio que lhe renderá a produção de 1,6 milhão painéis solares para alimentar dois novos campus de data center nos EUA: um no Tennessee e outro no Alabama. As duas usinas solares poderão produzir cerca de 150 megawatts cada uma.
Segundo declarações da própria empresa, “aproximadamente 72% do uso de eletricidade do centro de dados no Alabama e no Tennessee serão combinados de hora em hora com fontes livres de carbono – em comparação com um mix de redes regionais que é 48% livre de carbono”.
A intenção do Google é dispor de energia renovável suficiente para atender 100% de suas operações em um curto espaço de tempo. A companhia aposta também no uso da energia eólica para obter seus resultados.
Blackfrairs Bridge
Outro exemplo de energia solar em lugares famosos é a inglesa Blackfrairs Bridge, localizada em Londres. Trata-se de uma ponte do século XIX com 281 metros de comprimento e que atravessa o rio Tâmisa.
A obra, após ser totalmente revitalizada, ganhou o título de maior ponte movida a energia solar do mundo. Sua cobertura conta com um sistema fotovoltaico que abrange 4.400 painéis solares capazes de produzir um total de 935.000 KWh.
O sistema abastece metade da energia elétrica utilizada na estação ferroviária London Blackfrairs, que fica próxima a ponte. De acordo com o site do jornal The Guardian, espera-se que os painéis reduzam as emissões de CO2 da estação em cerca de 511 toneladas por ano.
A Blackfrairs Bridge também funciona como uma grande propaganda para os esforços de Londres em se tornar uma cidade sustentável.
Apple
A Apple é outra gigante da tecnologia que se mostra preocupada com o futuro do meio ambiente. Por isso, desde já, a empresa trabalha com 100% de energia sustentável em todas as suas lojas, data centers e escritórios pelo mundo. As fontes utilizadas são a solar, hidráulica e eólica.
Especificamente no caso da energia solar, a multinacional possui uma parceria com a NV Energy, empresa de serviços de utilidade pública local, na cidade americana de Reno. Essa sociedade já gerou quatro projetos conjuntos nos últimos anos que resultaram na produção de 320 megawatts de geração de energia solar fotovoltaica.
A Apple também possui uma parceria no Japão com a DainiDenryoku, empresa de energia solar daquele país. A ideia é gerar 18.000 MWh de energia por ano através de painéis fotovoltaicos, o que resultará no fornecimento de eletricidade capaz de abastecer 3 mil residências.
No geral, a Apple já foi responsável por reduzir mais de 50% o índice de emissões de gases do efeito estufa desde 2011, o que significou barrar 2,1 milhões de toneladas métricas de poluição na atmosfera.
Bondinho do Pão de Açúcar
Se o assunto é energia solar em lugares famosos, o Brasil possui um representante de peso na lista. O teleférico conhecido como Bondinho do Pão de Açúcar é movido a energia limpa por meio da presença de 42 painéis fotovoltaicos.
Um total de 32 placas estão somente sobre a estação de número 3 do Morro da Urca. As demais estão disponíveis em uma parede vertical visível para os visitantes.
Quanto à poluição, cerca de 6 toneladas de CO2 por ano são evitadas de serem lançadas na atmosfera com o projeto.
Dragon Stadiu
Localizado em Kaohsiung, Taiwan, o Dragon Stadium conta com capacidade para 50 mil espectadores e é abastecido 100% com energia solar. O sistema fotovoltaico do estádio dispõe de 8.844 placas e cobre todo exterior da construção, que tem 14.155 m².
Como se trata de um local utilizado esporadicamente, a energia gerada nos dias ociosos é transferida para a comunidade ao seu redor, que consome cerca de 80% da demanda.
A produção do sistema solar em questão é de aproximadamente 1,14 milhão kWh anuais. Além disso, evita que 660 toneladas de dióxido de carbono sejam despejados na atmosfera por ano.
Em consequência disso, O Dragon Stadium é considerado um símbolo de arquitetura sustentável.
Sun Dial
O Sun Dial é um prédio comercial situado em Dezhou, na China, e se trata de mais um exemplo de sucesso de energia solar em lugares famosos. Afinal, a obra, que ocupa 75.000 m², é classificada como o maior edifício comercial de energia solar do mundo.
Um total de 5.000 m² painéis fotovoltaicos cobrem a construção, que, assim como o Dragon Stadium, é um símbolo de arquitetura sustentável.
Em termo de consumo energético, o Sun Dial entrega 30% menos que o padrão nacional. No entanto, o edifício ainda absorve energia oriunda de outras fontes renováveis, o que assegura que 95% da eletricidade utilizada seja sustentável.
Solar Ark
O Solar Ark é outro prédio movido a energia solar que se tornou referência de arquitetura sustentável no mundo. O empreendimento, que possui 315 metros de comprimento, fica na cidade japonesa de Gifu e é uma obra de responsabilidade da empresa Sanyo.
São mais de 5 mil painéis fotovoltaicos monocristalinos que produzem 630 KW de energia, o que corresponde a 530.000 kWh por ano. Ainda mais notável é o fato de a maioria dos módulos solares utilizados terem sido rejeitos de fábrica levados para a pilha de sucata.
Sua fachada conta com a incorporação de mais de 75 mil LEDs vermelhos, verdes e azuis, controlados por computador e iluminados entre os painéis fotovoltaicos, o que a caracteriza como uma screen-wall.
Os visitantes do Solar Ark têm à disposição um museu solar com exposições multimídia, um laboratório solar e salas para eventos solares ou ambientais.
Agora chegou a sua vez de expor seus conhecimentos sobre energia solar em lugares famosos. Compartilhe conosco seu pensamento sobre a utilização de painéis fotovoltaicos em edifícios, atrações turísticas e empresas. E continue a acompanhar nossos artigos sobre energia solar.
Parabéns pelo trabalho!
Desejo-lhes sucesso.